terça-feira, 24 de julho de 2007

Mãe


Mater - Farnese de Andrade

sábado, 21 de julho de 2007

Mortos no avião

Por que as pessoas ficam chocadas quando um acidente de avião mata 200 pessoas?

Sim, eu estou triste também por todas essas famílias. Acontece que morre uma pessoa a cada dois segundos no mundo. Morrerão duas pessoas enquanto você fala a frase abaixo:

Morre uma pessoa a cada dois segundos no mundo.

Em menos de 7 minutos, morrem 200 pessoas. Elas apenas não estão todas juntas.

E, caso pergunte, sim, eu também estou triste por todas essas famílias. Com as famílias das 43.200 pessoas que morrem por dia.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Eu não quero morrer

Se um suicida é uma pessoa que quer morrer, eu não sou uma suicida. Eu não quero morrer.

Mas eu não quero morrer nunca.

Isso significa que eu não vou me matar?

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Suicídios

Vários numa mesma empresa.

(E um tempo de poucas palavras...)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Por que o mundo é ruim? - Parte II

Resposta.

Por que o mundo é ruim?

Resposta.

sábado, 14 de julho de 2007

A vida secreta dos clichês

O título deste post é auto-irônico.

Pensei em ir ao cinema para esquecer da vida e vi que tem um filme chamado "A vida secreta"... de alguma coisa. Não importa do que seja. Sempre tem um filme, um livro, etc. chamado "A vida secreta de qualquer m*****", com o perdão da palavra. Eu não vou ver nenhum. Se a pessoa não é capaz de fugir do clichê nem no título!

Um dia desses falei do meu detector de clichês, assim que ouvi a expressão "paladar infantil".

Depois que ouço uma expressão várias vezes, soa o alerta. Estou diante de um clichê, esse negócio que não deixa a gente pensar direito.

Mas na próxima vez em que eu disser "soou o meu detector de clichês", por favor me digam: "Carina, você acabou de criar um clichê para si mesma".

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A mídia é que é manipulável

Quando uma pessoa aprende a importância da mídia, a forma como ela determina o que todos vão pensar e consumir, começa logo a chamar de ingênuos os que pensam que a mídia não é tão poderosa assim.

Sem dúvida, é poderosa.

Mas a mídia é manipulável. E até com certa facilidade. Ontem vi numa banca de revistas uma capa em que aparece o jogador de futebol Ronaldo. Eu estava acostumada a vê-lo careca. Agora está com cabelo.

Um conhecido me explicou que ele tinha tido problemas no time em que estava, e deixou o cabelo crescer depois que mudou de time. Mudança de imagem para dissociá-lo dos problemas que, supostamente, ficaram para trás.

Parece que ele fez isso numa Copa do Mundo em que estava mal, e então fez um corte esquisito de cabelo. Dito e feito, os jornalistas caíram feito patinhos e deram mais pauta sobre a cabeleira do que sobre o desempenho do jogador.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Até os paladares precisam crescer

Ao almoçar no feriado, comentei que não gostava de comer alimentos salgados que estivessem "temperados" com ingredientes doces.

Alguém que estava perto disse que meu paladar é "infantil".

Imediatamente acendeu uma luz de alerta no meu detector de clichês. Faz algum tempo, comecei a ouvir essa história de certas pessoas terem "paladar infantil". Fui percebendo que isso vem de gente que dá importância demais às coisas.

Eu não sei por que se deveria exigir de alguém que faça esforços para tornar "adulto" o seu paladar.

Não sei. Tudo dá muito trabalho nesta vida...

terça-feira, 10 de julho de 2007

O tempo para cada um

O tempo passa devagar para quem é ansioso.

Às vezes tenho crises de ansiedade. Bom, é só mais um problema.

O feriado prolongado me atrapalhou para escrever. E esse feriado paulista é burro e inaceitável. As pessoas são incoerentes. Dão valor para as coisas, querem que exista produção, estudo e trabalho, mas essas mesmas pessoas inventam feriados que não fazem sentido nenhum para ninguém.

Há mais suicídios aos domingos, isso ficou comprovado. Talvez os feriados tenham índices parecidos.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Espaço-tempo

Ontem tentaram me explicar o espaço-tempo.

Parece que não existimos num universo somente de coisas. O tempo faz parte do universo. Antes de o universo ser criado, não existia um "antes".

Qual a importância da cotação de Petrobras PN?

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Do que eu vivo?

Alguém me fez pergunta muito engraçada: do que é que eu "vivo"?

Por enquanto eu vivo, né?

Alguém precisa de muita coisa para viver? Eu sou pouco ambiciosa. Às vezes tenho vontade de ter alguma coisa cara. A solução é deixar a vontade pra lá. Eu consigo. Que diferença faz?

Eu garanto uma coisa: não sou empregada de ninguém. Não uso tailleur nem cabelo curto. Sou bonita e desarrumada. Eu não me importo se eu tenho celulite. Toda mulher tem. Que importa este corpo que vai acabar?

Mas também pergunto o que importa o espírito. A madre Teresa de Calcutá era uma freira pobre e muito boa. O espírito dela se vestia de tailleur.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Economia, arte e o que é mesmo importante

Eu gosto muito de poesia. Ela é tão inútil!

A única coisa séria que existe no mundo é a Economia. O resto é brincadeira de criança. O que é um doutor em teoria literária? Ele brinca como uma criança, mas tem barba e usa gravata.

A arte é ótima, mas é muito banalizada. A arte poderia ser uma coisa tão importante quanto a Economia. Eu não sou artista, mas vou dar uma sugestão (de graça) para um escritor. Um bom escritor poderia pegar esta frase que vou escrever e colocá-la nos termos artísticos mais adequados.

Faz de conta que esse escritor vai fazer uma peça de teatro. Eu parei de ir ao teatro porque as pessoas berram e querem mostrar a sordidez como se ninguém soubesse que existem coisas sórdidas. Aqui em São Paulo, o teatro é essencialmente desnecessário. Uma mistura de festa, moda e confraria. Mas então esse escritor (pode ser uma escritora também!) escreve uma peça que diz para o público o seguinte:

"Você terá ainda 50 anos de vida. Só a pessoa que você mais ama é que morrerá amanhã."

terça-feira, 3 de julho de 2007

Criar filhos...

Não tive filhos com meu marido. Fomos deixando para depois, depois... um filho poderia preencher a minha existência. Nenhuma novidade nisso, não é?

Meu marido mesmo falou que não, não podíamos ter um filho para preencher a nossa existência. Que não poderíamos ter um filho por vaidade, só para "perpetuar a linhagem". Nesse caso, para que alguém teria filhos? Morando no centro de uma metrópole, quem é que precisa de braços para o trabalho? Antigamente, as pessoas tinham filhos porque eram braços. Hoje, elas não têm porque são bocas.

Mas, então, se um casal acha que tem condições financeiras de criar pelo menos um filho, pode muito bem optar por ter um bebê. Mesmo que seja apenas por julgar isso uma coisa divertida. Ter um filho, brincar com uma criança, possuir um ser humano.

Se as pessoas esclarecidas deste mundo acharem que ter filho é um capricho, um luxo condenável, acabarão não procriando. No futuro, o mundo será povoado por descendentes de pessoas menos esclarecidas, que não fazem nenhum tipo de controle de natalidade e não têm grandes preocupações éticas sobre a questão de ter filhos ou não ter.